Foto: Reprodução / Felipe Menezes/Metrópoles
O Tribunal de Contas da União (TCU), por meio de sua área técnica, apontou superfaturamento na compra de milhares de comprimidos de viagra pelas Forças Armadas. O remédio geralmente é usado para tratar disfunção erétil.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, gastou mais de R$ 55 mil para a compra de 15 mil comprimidos de sildenafila, equivalente a R$ 3,65 por pílula.
"Muito embora o edital tenha estimado a compra em R$ 22.226,40, a um custo unitário de R$ 1,47, o HNMD gastou R$ 55.188,00 (15.120 comprimidos a R$ 3,65). Considerando o preço médio indicado no painel de preços, R$ 1,81, conclui-se que as aquisições realizadas pelo HNMD resultaram em um débito de R$ 27.820,80", assinalou a área técnica do tribunal, em parecer.
O relatório da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog) orienta o TCU a determinar prazo de 90 dias para que o hospital adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e de outras ao seu alcance. O parecer ainda será analisado pelos ministros do tribunal de contas.
O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, defendeu a aquisição pelo ministério de viagra e próteses penianas. Segundo o general, a compra busca suprir as demandas de militares, dependentes e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas.
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