As subvariantes BA.4 e BA.5 representavam cerca de 8% dos casos sequenciados no país em maio
Foto: Pixabay
A pesquisa de sequenciamento genético feito pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron permanecem ganhando espaço no Brasil durante a segunda quinzena de junho, o que contribui para a ocorrência de casos de covid-19 em pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. Um levantamento da rede divulgado pela Fiocruz, mostrou que atingiu a marca de 50 mil genomas de SARS-CoV-2 sequenciados desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.
Segundo o estudo, as subvariantes BA.4 e BA.5 representavam cerca de 8% dos casos sequenciados no país em maio, percentual que avançou para 25% em junho, já a BA.2 perdeu espaço. O cenário é semelhante ao que ocorre na América do Norte e na Europa e tende a posicionar as duas novas subvariantes como dominantes no país.
Com o predomínio dessas duas linhagens, pesquisadores esperam uma maior ocorrência de reinfecções, já que elas são consideradas geneticamente bem distintas da BA.1 e da BA.2, que dominaram o cenário epidemiológico no primeiro semestre. O mesmo ocorreu quando a variante Ômicron BA.1 substituiu a variante Delta e causou o pico de casos registrado em janeiro e fevereiro deste ano.
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