Defesa da ex-ministro pede ao STF que toda investigação seja anulada por se basear em "gravação clandestina"
Foto: Isac Nóbrega/PR
A defesa do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu nesta terça-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheça como ilícito o áudio no qual ele disse atender a um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao priorizar prefeituras de amigos de pastores evangélicos na liberação de verbas do MEC.
Na peça, endereçada à ministra Cármen Lúcia, relatora do inquérito sobre o tema na Corte, os advogados alegam que a “gravação clandestina” foi “produzida de maneira ilegítima e criminosa”. Por esse motivo, a defesa pede ainda que toda a investigação seja anulada e arquivada. A informação é da coluna de Igor Gadelha, do site Metrópoles.
O áudio em questão foi revelado em 21 de março pelo jornal Folha de S. Paulo. Em uma conversa com prefeitos e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, ambos também investigados no suposto esquema de corrupção, Ribeiro diz que “foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do (pastor) Gilmar”.
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