Cúpula do PT quer reforçar segurança em eventos de campanha, mas o ex-presidente quebra protocolos e insiste em ter contato direto com o público
Foto: Ricardo Stuckert
A segurança Lula (PT) é um tema que tem gerado discórdia entre os envolvidos na campanha pela Presidência.
De acordo com informações da coluna de Bela Megale, no O Globo, parte da cúpula do PT está preocupada com a polarização e, por isto, avalia que a segurança do ex-presidente deve ser aprimorada.
Segundo a publicação, para eles, as agendas de campanha devem ser prioritariamente em locais fechados e com controle de acesso, garantindo a presença apenas de apoiadores. Eles defendem ainda que eventos maiores ocorram em ambientes controlados, com segurança reforçada e presença majoritária simpatizantes do partido. Além disso, apontam a necessidade de barreiras físicas separando Lula do público em atos de grandes proporções.
O problema, entretanto, é que o ex-presidente e pré-candidato não apoia tais medidas e não costuma submeter suas agendas a uma avaliação prévia da equipe de segurança. Além disso, Lula costuma quebrar protocolos para ter contato direto com o público e reclama quando vê o povo separado por grades. Segundo a coluna, adepto da campanha do “corpo a corpo”, o petista afirma sempre que “a segurança não manda na política” e que é a “política que define a agenda”.
“Sempre vamos ver a segurança de Lula com atenção, como sempre cuidamos, mas esse cuidado não vai paralisar a agenda”, declarou a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em entrevista ao jornal.
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