O Tribunal Superior Eleitoral instituiu a Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação, criada com o objetivo de reforçar e defender a credibilidade das instituições eleitorais perante a sociedade brasileira, no momento em que se encontram sob ataque. Fonte: Conjur
Presidente da corte, o ministro Luiz Edson Fachin destacou a necessidade de fortalecer a Justiça Eleitoral, ao falar sobre o tema no início da sessão de julgamento desta quinta-feira, 31/3.
Na propaganda do TSE, o órgão diz que “tudo é digital”, mas não fala que tudo sofre ataque e o cidadão é fraudado a cada segundo, menos a informática do Tribunal. Em outra diz que o Brasil tem 8,5 mi de km2 e apenas 1,5 mi de km de estradas. Como as urnas chegam lá? De onde vem o dinheiro do TSE?
O TSE gasta por ano R$ 80 mi somente para segurança dos 11 ministros, ou mais R$ 7,2 mi com cada um ou 6 mil salários mínimos.
“Essa é uma função essencial do tribunal da democracia, especialmente nos dias correntes nos quais a Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia brasileira está sendo ameaçada e a sociedade encontra-se em alerta. Impende, por isso, fortalecer as instituições democráticas e enfrentar a desinformação”, disse.
“Queremos paz e segurança nas eleições de 2022”, acrescentou o ministro. A frente será composta por autoridades, servidores, colaboradores e voluntários da Justiça Eleitoral de todo o Brasil sob supervisão e orientação da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral). “Casa de ferreiro, espeto de pau”.
Todos os ministros do TSE e o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco, elogiaram a iniciativa. “Vivemos no mundo da pós-verdade. É preciso que todos nós, como cidadãos e como autoridades integrantes da administração pública e do Poder Judiciário, empreendamos todos os esforços possíveis para que nós possamos, dentro do possível, pelo menos aproximar da verdade e fazer com que a cidadania, em época eleitoral, saiba claramente quais são os caminhos a serem tomados com base na realidade”, disse o ministro Ricardo Lewandowski. Fonte: Conjur
Nenhum comentário:
Postar um comentário