O PMI foi a 58,1 em março, ante 54,7 em fevereiro, marcando a leitura mais elevada desde junho de 2007
Foto: Divulgação/Ascom Seplan
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (5), aponta que em março o aumento da produção e das vendas levou a atividade de serviços do Brasil a registrar o crescimento mais forte em quase 15 anos, dando sequência à retomada após os danos causados pela Covid-19, embora a guerra na Ucrânia traga incertezas.
Os dados publicados pela S&P Global mostram que o PMI de serviços foi a 58,1 em março, ante 54,7 em fevereiro, marcando a leitura mais elevada desde junho de 2007 (58,4).
O resultado leva o índice ainda mais acima da marca de 50 pontos que separa crescimento da contração.
Os participantes da pesquisa citaram conquista de novos clientes, êxito dos esforços de marketing e aumento das vendas, o que levou o subíndice de novos negócios ao patamar mais elevado desde junho de 2007.
O mês de março marcou ainda um aumento do número dos novos negócios de exportação, depois de queda em fevereiro, o que contribuiu para a recuperação do índice de vendas totais.
Buscando a expansão da capacidade produtiva diante desse cenário, os fornecedores de serviços brasileiros elevaram as contratações em março, e o índice de emprego subiu no ritmo mais acelerado desde julho de 2007.
O maior crescimento de serviços aliado à retomada da expansão da indústria levaram o PMI Composto do Brasil em março ao nível mais elevado desde janeiro de 2010, de 56,6 contra 53,5 em fevereiro.
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