A CPI visa apurar o beneficiamento indevido na destinação dos recursos do Ministério da Educação
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Após o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informar, nesta sexta-feira (8), ter conseguido o número mínimo de assinaturas necessário para o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) alegou ter o nome fraudado na lista.
Para Randolfe, a alegação da senadora é “inverossímil”, já que, segundo ele, no mesmo dia em que Rose pediu a adição da sua assinatura na lista pela abertura da CPI por meio do Sistema de Envios de Documentos Legislativos (Sedol), ela pediu, pela mesma via, a retirada da própria assinatura.
“Ora, só requer a retirada de um apoio quem o oferecera legitimamente antes, de modo a nos causar perplexidade a alegação de que o primeiro requerimento resultaria de fraude. Tal alegação, para além de soar francamente inverossímil, não se faz acompanhar de qualquer evidência”, rebateu o líder da oposição no Senado.
Ainda de acordo com ele, a senadora requereu a retirada da assinatura da lista “sem explicitar suas razões” e, “contraditoriamente, não pesou qualquer alegação de fraude”. Randolfe classificou o episódio como uma “cortina de fumaça”.
A CPI visa apurar o beneficiamento indevido na destinação dos recursos da Educação após a imprensa ter divulgado áudios em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirma priorizar municípios administrados por prefeitos vinculados aos pastores na liberação de recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE).
I. A Senadora ou alguém por ela autorizado inseriu sua assinatura em apoio à CPI do MEC no sistema próprio (SEDOL), por meio de tecnologia da informação que garante a integridade e a autenticidade de tal manifestação de vontade, segundo comprovam os documentos: pic.twitter.com/FtbAWUIciK
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) April 8, 2022
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