Foram identificadas a instalação de isopor no teto e embalagens de restaurantes nas lixeiras
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Após a Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça terem identificado indícios de regalias a internos como o ex-governador Sérgio Cabral, a direção da Unidade Prisional da Polícia Militar sofreu alteração. Também foi aberto um inquérito para apurar o caso.
Os fiscais identificaram a instalação de isopor no teto da cela dele, que pode funcionar como isolante térmico, e embalagens de restaurantes nas lixeiras.
A defesa de Cabral diz que todas as celas da galeria onde o ex-governador está contam com o material que ameniza o calor nos dias quentes, e que não há proibição de receber comida dos parentes em dias de visita.
Em 2017, enquanto ainda estava em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, câmeras de vigilância da cadeia mostraram que Sérgio Cabral circulava livremente pela unidade, recebia encomendas, além de visitas fora de hora. No mesmo ano, no presídio de Benfica, na Zona Norte, uma sala foi montada para o político com TV de 65 polegadas, aparelhos com caixas de som e um equipamento para rodar filmes.
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