Interferência dos EUA no conflito entre Rússia e Ucrânia dá início a novo era da Guerra Fria.
O porta-voz da presidência da Turquia , Ibrahim Kalin, declarou que a situação na Ucrânia levou a “uma nova era da Guerra Fria”, e que suas consequências serão sentidas por décadas.
A declaração do porta-voz presidencial turco foi divulgada em seu Twitter, com um tom sombrio. Kalin ainda afirmou que a crise na Ucrânia está piorando e que a busca de “um novo equilíbrio de poder” causará perdas estratégicas e dramas humanos.
“Entramos em uma nova Guerra Fria. Os efeitos desta guerra durarão décadas”, escreveu.
Apesar das investidas do Ocidente e, particularmente, dos EUA, em tirar proveito da situação, tanto no mercado mundial como militarmente, atacando a Rússia com um “bombardeio” de sanções, a Turquia se negou a seguir o exemplo e não impôs sanções econômicas aos russos.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados impuseram várias séries de sanções contra Moscou.
Entre as principais medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
No total, estão em vigor 9.405 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. Seu número agora é quase o triplo das 3.616 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”.
Presidente Venezuela denuncia tentativa dos EUA de exercer hegemonia com bases militares espalhadas pelo mundo
O líder venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou a tentativa dos Estados Unidos de exercer sua hegemonia com bases militares em diferentes países do mundo.
“Quantos países do mundo têm missões militares norte-americanas?”, questionou Maduro.
De acordo com o mandatário, os americanos seguem expandindo suas bases militares pelo mundo em uma tentativa frenética de garantir sua hegemonia, influência e controle sobre as forças militares, e usá-las para dominar o mundo.
O líder venezuelano também criticou os EUA por usarem suas forças pelo mundo para desestabilizar a política internacional e impulsionar golpes de Estado contra países soberanos, como fez no Chile em 1973, na Bolívia em 2019, e como tentou na Venezuela.
Maduro destacou que os americanos tentaram “controlar o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e a Guarda Nacional do país”, com os comandantes americanos tentando exercer influências e controlar os quatro componentes das forças venezuelanas.
A cooperação militar entre EUA e Venezuela terminou durante a presidência de Hugo Chávez, que também expulsou o então embaixador americano em Caracas, Patrick Duddy. *Com informações da Sputnik Brasil
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