Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que, caso seja eleito, terá que tirar quase 8 mil militares que ocupam cargos comissionados no governo. A declaração foi feita durante um encontro ocorrido nesta segunda-feira (4), na Central Única dos Trabalhadores (CUT).
“Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”, frisou o ex-presidente.
Lula já havia criticado a presença de militares no governo federal antes. Na última quarta-feira (30), o petista declarou que “o papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula. Eles têm que ficar acima das disputas políticas.”
Nesta segunda-feira, Lula disse estar tão otimista quanto como estava em 2002, na primeira vez em que foi eleito. Apesar disso, o ex-presidente assumiu que o pleito de outubro será complicado: "Não vai ser fácil, não é uma guerra que está ganha. É uma guerra que a gente pode ganhar”.
O petista também criticou a privatização da Eletrobras e a venda de subsidiárias da Petrobras, como tem feito nas últimas declarações. Ele também falou sobre o teto de gastos e afirmou que pretende “colocar o pobre no orçamento” e taxar os ricos no imposto de renda, que hoje são isentos.
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