Ministro defendeu 'dissipar o flerte com o retrocesso'
Foto: Gustavo Lima/Ascom/STJ
“A Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada”, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, em meio a novos ataques do presidente Jair Bolsonaro à Corte e ao sistema eleitoral.
Sem citar nomes, Fachin disse que não vai “aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais”, numa referência às acusações de fraudes, sem provas, envolvendo o sistema eletrônico de votação usado no Brasil.
O ministro também defendeu “dissipar o flerte com o retrocesso”, assegurando a prevalência da institucionalidade sobre “a ordem de coisas inconstitucional”.
“Temos à nossa frente um período turbulento. Espero que, com serenidade e sabedoria, encontremos soluções e superemos desafios. A Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada. A sociedade constitucional está em alerta. Impende, no cumprimento dos deveres inerentes à legalidade constitucional, defender a Justiça Eleitoral, a democracia e o processo eleitoral”, disse Fachin em encontro com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Nordeste.
Na quinta-feira (31), aniversário do golpe de 1964, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a ditadura militar, renovou seus ataques ao Judiciário e voltou a colocar em dúvida a segurança das urnas eletrônicas. bahia.ba/politica
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