Durante motociata, o presidente atacou WhatsApp e disse que não vai cumprir acordo firmado pelo aplicativo com o TSE para coibir desinformação nas eleições
Foto: Reprodução / Facebook
Após decretar sigilo de 100 anos em agendas com os pastores lobistas acusados de cobrar propina a prefeitos em troca de facilidades no Ministério da Educação (MEC), atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e questionar a lisura das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pregou por “democracia” e “transparência” durante motociata realizada nesta sexta-feira (15), em São Paulo.
“Estamos aqui na Bandeirantes, já mais próximo de Americana… É uma participação fantástica, que demonstra que a população quer democracia, liberdade, respeito, transparência, quer, ou seja, a legalidade. Então, tá de parabéns aqui o povo de São Paulo”, declarou o mandatário, no momento em que fez uma parada para cumprimentar apoiadores. A falta foi registrada em um vídeo transmitido ao vivo na conta oficial de Bolsonaro no Facebook.
Em outro trecho, ele aparece ao lado do ex-ministro de Infraestrutura e pré-candidato ao governo de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e critica o WhatsApp por causa do acordo firmado entre as redes sociais e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para coibir a disseminação de desinformação no processo eleitoral.
“Isso que o WhatsApp tá fazendo no mundo todo, sem problema, agora, abrir uma excepcionalidade pro Brasil, isso é inadmissível, inaceitável, e não vai ser cumprido esse acordo que, porventura, eles realmente tenham feito pro Brasil”, disse o presidente, pontuando que defende “ambiente livre, próspero, com liberdade total, não apenas de ir e vir”. “É esse o Brasil que nós queremos e, por isso, eu dou a minha vida, pode ter certeza disso”, acrescentou Bolsonaro.
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