A região Centro-Oeste registra a maior taxa de incidência, com 204,2 casos por 100 mil habitantes
Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que nos primeiros meses de 2022, o número de casos de dengue no Brasil cresceu 43,9%. Entre 2 de janeiro e 12 de março deste ano, foram 161.605 notificações de prováveis infectados, com uma incidência de 75,8 por 100 mil habitantes.
Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência, com 204,2 casos por 100 mil habitantes, seguida da Norte (97,4 casos/100 mil habitantes), Sul (49 casos/100 mil habitantes), Sudeste (47,9 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (31 casos/100 mil habitantes).
Já entre os municípios, Goiânia (GO) lidera o ranking, tendo Brasília (DF) em segundo lugar, Palmas (TO) em terceiro e São José do Rio Preto (SP) em quarto.
Até o dia 12 de março, o país registrou 154 casos graves de dengue e 1.504 com sinais de alarme – sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramentos na gengiva, que indicam quadro grave.
O mosquito Aedes Aegypti também causa a zika e a chikungunya. No caso da zika, houve um aumento de 11,5% no número de casos entre 2 de janeiro e 26 de fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2021, com incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes.
Já a chikungunya registra uma queda de 10,4% entre 2 de janeiro e 12 de março de 2022, no comparativo com o mesmo período do ano passado.
As três doenças que têm o Aedes Aegypti como agente transmissor possuem sintomas similares, como febre, dor de cabeça, dor nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo.
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