Foto: Beto Barata/ Agência Senado
Um estudo feito pelo Operador Nacional de Sistema (ONS) que mostrava que o horário de verão tem potencial para reduzir a demanda de energia no período noturno em novembro foi ignorado pelo governo Bolsonaro. De acordo com o Poder 360, Ministério de Minas e Energia recebeu a conclusão do relatório que apontava que para o subsistema Sudeste / Centro-Oeste, o mais crítico, a medida traria um alívio de cerca de 4,7%.
O veículo pediu que especialistas do setor elétrico analisassem o documento. Conforme a reportagem, eles identificaram que não há dúvida de que, tecnicamente, a medida reduziria a demanda de 18h às 21h e que ajudaria a reduzir a necessidade de energia de termelétricas, a mais cara.
O documento estima reduções máximas de 4,15 GW (ou -9,2%) às 19h30 no Subsistema Sudeste / Centro-Oeste e de 1,5 GW, (ou -11,2%) às 20h no Sul. E sinaliza também comportamento das demandas nas regiões Sul e Sudeste, conforme demandas máximas entre outubro e março ocorrem entre 13h30 e 16h30 e o horário de verão reduz o consumo de energia e de demanda no horário da ponta noturna, entre 18h e 21h.
A matéria traz ainda que o estudo aponta que a implantação do horário de verão reduz a demanda noturna, mas não tem efeito sobre a demanda máxima do dia, que ocorre imediatamente à tarde.
O Poder360 teve acesso ao documento por meio da Lei de Acesso à Informação.
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