Após a redução no valor do auxílio emergencial e o eminente fim do benefício, a fila de espera para entrar no Bolsa Família voltou a subir. No fim de setembro, ela alcançou o patamar de 1 milhão de cadastros para entrar no programa.
A lista voltou ao que foi registrado no fim de 2019, quando, após cortes da cobertura e congelamento do ingresso ao programa, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) deixou 1 milhão de famílias na espera pela aprovação do cadastro.
O Ministério da Cidadania havia suspendido a análise para acesso ao Bolsa Família durante o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600. O motivo é que a distribuição do benefício emergencial atendeu a mais pessoas que o programa social.
Quando o governo, recentemente, reduziu o valor do auxílio para R$ 300, também voltou a analisar os cadastros para o Bolsa Família, o que fez com que o número de solicitações aumentasse novamente.
Segundo dados obtidos pelo jornal Folha de São Paulo, o número de famílias que preencheram os requisitos, mas ainda aguardam para entrar no programa, é de 999.673.
O orçamento do Bolsa Família foi reforçado para o próximo ano. Os recursos passaram de R$ 32,5 bilhões em 2020 para R$ 34,9 bilhões. Atualmente, são atendidas 14,28 milhões de famílias.
O programa atende famílias com filhos de 0 a 17 anos e que vivem em situação de pobreza extrema, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e pobreza, com renda de R$ 89,01 a R$ 178. O benefício médio foi de R$ 191,86 até março deste ano. Fonte: IG Negócios
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