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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Cientistas produzem tomate modificado para tratar Parkinson

Tomates (congelados) enriquecidos com L-DOPA Foto: Phil Robinson
Cientistas produziram um tomate enriquecido com o medicamento L-DOPA, usado contra o Parkinson como fonte de medicamentos essenciais para a doença.

O estudo publicado na Science é do pesquisador Dario Breitel do Departamento de Biologia Metabólica, do John Innes Center, no Reino Unido.

Ele, juntamente com seus colegas de pesquisa, introduziram na planta do tomateiro, um gene responsável pela síntese de L-DOPA.

A L-DOPA é um aminoácido precursor da dopamina neuroquímica, usada pra compensar o suprimento de dopamina em pacientes com doença de Parkinson.  Com informações do Diário da Saúde

Também conhecida como levodopa, a L-DOPA tem sido a terapia padrão-ouro para a doença de Parkinson desde seu estabelecimento como medicamento, em 1967.

É um dos medicamentos essenciais declarados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seu valor de mercado está na casa das centenas de bilhões de dólares.

A L-DOPA é produzida a partir da tirosina, um aminoácido encontrado em muitos alimentos.

A equipe inseriu no tomate um gene que codifica uma tirosinase, uma enzima que usa a tirosina para construir moléculas como a L-DOPA.

Linha de produção 
Isso elevou o nível da substância especificamente na parte da fruta da planta e levou a rendimentos mais elevados do que aqueles associados à produção de L-DOPA em toda a planta.

O objetivo agora é criar uma linha de produção em que a L-DOPA seja extraída dos tomates e purificada para o produto farmacêutico.

“Então você poderia aumentar a escala a um custo relativamente baixo. Uma indústria local poderia preparar a L-DOPA a partir de tomates porque ela é solúvel e você pode fazer a extração.

Então você poderia fazer um produto purificado de tecnologia relativamente baixa que poderia ser distribuído localmente,” disse a professora Cathie Martin, do Centro John Innes (Reino Unido). Com informações do Diário da Saúde

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