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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Após crítica de Moro a Bolsonaro, André Medonça rebate e os dois discutem nas redes sociais

Ex-ministro da Justiça indagou existência de um presidente no país; atual representante da pasta rebateu questionando se Moro tem 'legitimidade para cobrar algo'.
Foto: Marcos Corrêa/PR
Após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter publicado no Twitter uma crítica ao presidente da República Jair Bolsonaro, pela falta de previsão para iniciar a vacinação contra o coronavírus no Brasil, o ministro atual da pasta, André Medonça, começou uma discussão na rede social, questionando se alguém que “entregou tão pouco” durante o desempenho do antigo cargo tem “legitimidade para cobrar algo”.

“Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a COVID-19”, afirmou Moro em sua publicação. “Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem Presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o Governo abandonar o seu negacionismo?”, questionou.

André Medonça, então, rebateu dizendo que viu a pergunta do ex-ministro, que questiona a existência de um presidente em Brasília. “Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança?”, escreveu em seguida nas suas redes sociais.

O ministro da Justiça acrescentou, após fazer a provocação “quer cobrança?”, que em seis meses apreendeu mais drogas e recursos desviados da corrupção do que em 16 meses da gestão do ex-representante da pasta.

A discussão continuou e Moro replicou que o ministro “nem teve autonomia de escolher o Diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância”. Finalizou pedindo que antes de conversar com ele, faça isso.

Sergio Moro se demitiu do cargo do governo em abril deste ano com a justificativa de que Bolsonaro teria tentado interferir na Polícia Federal ao afastar o ex-diretor-geral, Maurício Valeixo, indicado pelo ex-ministro. O caso está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido Procuradoria Geral da União (PGU). O chefe de Estado nega as acusações.

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