A polícia vai fazer a restituição do crime para averiguar se existem câmeras no local e identificar o criminoso.
Foto: Davi Cerqueira/ Acorda Cidade | Bairro Tomba
Acorda Cidade
Policiais civis da Delegacia Especializada em Repressão a Crime Contra a Criança e o Adolescente (Derca) estão investigando o estupro da menina de 10 anos, no domingo (16), em Feira de Santana. Ela estava na feirinha do bairro Tomba quando foi levada pelo homem que a estuprou. A menina, que foi encontrada no conjunto Viveiros, disse para a mãe que o criminoso prometeu alguns presentes.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a delegada Lia Mara Paim informou que ouviu a mãe da vítima e que a polícia vai fazer a reconstituição do crime para averiguar se existem câmeras no local e identificar o criminoso e o possível carro que populares informaram terem visto.
A delegada informou também que o fato aconteceu após a menina ter ido buscar um celular em outra barraca da feirinha.
“Segundo a mãe, a criança estava com ela na Feira do Tomba, quando pediu que ela fosse até a barraca do tio para pegar um celular. Como a criança demorou de retornar, ela começou a ficar preocupada, ligou e não conseguiu o contato. Depois de algum tempo é que a criança foi deixada no conjunto Viveiros. Ela contou a história para a mãe, contou que teria sido estuprada por um homem que tinha lhe oferecido duas bicicletas, mais outros presentes, e que ela tinha ido com ele para o local, um matagal no conjunto Viveiros, e foi estuprada por esse elemento”, informou.
Lia Paim explicou que a menina será ouvida por uma psicóloga e que após ela ter recebido alta médica, nesta segunda-feira (17), o Serviço de Investigação a acompanhou até o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar o exame de corpo de delito.
“Segundo a informação da mãe, ela estava só. Acreditamos que tenha sido no percurso em que ela saiu da barraca, onde estava com a mãe, para ir até a barraca do tio, quando foi interpelada pelo indivíduo. Ela teria ido à barraca do tio, mas não chegou até lá. Foi aí que começou a preocupação, porque a mãe não conseguiu localizá-la. Ela vai ser ouvida por um psicólogo, conforme a lei. Ela parecia uma pessoa calma, mas assustada. Acredito que ela esteja bastante traumatizada”, relatou Lia Paim ao Acorda Cidade.
A delegada pede que a população ajude a localizar o criminoso por meio de denúncias anônimas.
“É uma situação que pode acontecer com qualquer pessoa e ninguém quer estar nessa história, porque um estuprador pode pegar o filho de qualquer um de nós. Então, a gente se sentindo no lugar de uma mãe, de uma criança, tem que abraçar a causa junto com a polícia. Qualquer fato novo, qualquer situação que tenha conhecimento, que passe imediatamente para a polícia para contribuir com as investigações que estão sendo feita”, concluiu. Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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