Em consulta pública feita este ano, 67,8% consideram o impacto positivo e apenas 2,3% negativo.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
A Anvisa estabeleceu um prazo de três anos para que a comercialização de produtos à base de Cannabis em farmácias do Brasil seja revisada. Em consulta pública feita este ano, 67,8% das contribuições consideravam o impacto positivo e apenas 2,3% negativo.
“A gente precisa falar disso, da Cannabis medicinal, que não tem a ver com comprar maconha no tráfico. Ela trata uma série de doenças, como diabetes, câncer, autismo, doenças degenerativas do cérebro”, comenta a psiquiatra Eliane Nunes, diretora geral da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (Sbec).
A substância atua no sistema nervoso e também tem efeito anti-inflamatório. “As empresas não devem abandonar as suas estratégias de pesquisa para comprovação de eficácia e segurança das suas formulações, pois estamos diante de uma situação em transição regulatória, uma vez que as propostas para os produtos derivados de Cannabis se assemelham às mesmas estratégias terapêuticas de um medicamento”, explica a Anvisa, em nota.
Os médicos destacam o uso religioso milenar da planta e o preconceito por trás disso. “Ela faz parte da religião de umbanda, do daime, do rastáfari e há preconceito sobre quem faz esse uso”, completa Nunes.
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