Crime aconteceu no domingo (1º), nas proximidades do Shopping Paralela e da Adelba.
Foto: Reprodução / Google Street View
Uma jovem foi estuprada por um suposto motorista do aplicativo, em Patamares, nas proximidades do Shopping Paralela e Associação Coelba de Atletismo e Recreação (Adelba), em Salvador, no último domingo (1°). O relato foi feito por uma outra jovem, uma publicitária, por meio de uma thread (sequência de mensagens) no Twitter. Segundo o relato, a vítima teria solicitado o serviço no bairro do Rio Vermelho e iria para Itapuã.
“O cara disse que seria melhor ir pela Avenida Orlando Gomes, e então ela acatou, né? Antes da Orlando Gomes, ainda em Patamares (Colina E), tem uma entrada que seguindo reto dá na Adelba e lá na frente Shopping Paralela. O cara entrou ali e estuprou a menina. Depois, pegou o celular dela e os documentos e despejou ela do carro e saiu”, conta.
Ainda segundo a jovem que encontrou a vítima aos prantos, a Polícia Militar foi acionada, e após longa espera dois militares apareceram no local. “A viatura policial chegou, depois de bons minutos e quanto despreparo. A menina chorando e apontando para o local do estupro e os policiais cagando para o caso. Foi horrível. Disseram de maneira bem ríspida que ela teria que acompanhar a viatura para ir até a Upa”.
A jovem afirma que pediu um pouco mais de tempo aos policiais, pois tinham entrado em contato com a família dela, mas ouviu uma resposta ríspida. “O policial foi grosso, falou que tinha que ser naquela hora e que tinham outras ocorrências para serem resolvidas. Me vi completamente impotente”, recorda.
À reportagem, a assessoria da Polícia Militar não detalhou o ocorrido e informou que orienta a denunciante a registrar o ocorrido através da Ouvidoria do órgão por meio do número 0800 284 0011, www.pm.ba.gov.br ou na sede da Corregedoria Geral para apurar as circunstâncias do fato.
Também procurado, o representante do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos, Condutores de Cooperativas e Trabalhadores Terceirizados em Geral da Bahia (Simactter), Átila Santana, conhecido como Átila do “Congo”, disse que o sindicato não apoia nenhuma conduta errada, mas também não aceita que ninguém faça acusações contra categoria sem apresentar provas e de forma irresponsável. Além disso, acrescentou também que analisa a possibilidade de adotar providências judiciais.
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