Em uma reunião conjunta, representantes das Câmaras de Itabuna e de Ilhéus, mais nomes da sociedade organizada, discutiram sobre a importância da Região Metropolitana do Sul da Bahia. Liderado pelo presidente do Legislativo itabunense, Ricardo Xavier, o ato também teve à mesa a presidente da Câmara de Uruçuca, Magnólia Barreto; de Buerarema, Elio Almeida, além do vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal; e o secretário executivo da AMURC (Associação dos Municípios da Região Cacaueira), Luciano Veiga.
Entre os vereadores assistindo à explanação, o presidente da Câmara de Ilhéus, César Porto; junto aos vereadores Gil Gomes, Makrisi, Pastor Matos e Ivo Evangelista, que é presidente da ACSULBA (Associação das Câmaras Municipais do Sul da Bahia). Xavier ressaltou a importância da união de forças da política e da comunidade nesta mobilização. “Essa luta só tem soldados pelo resgate da autoestima regional e do nosso prestígio político. Só vai dar pra chegar ao final com vitória, se houver união. Já temos um grupo de estudos formado e depois das discussões, buscaremos uma audiência com o governador Rui Costa”, adiantou.
Veiga mostrou o projeto de uma RM com 13 municípios, um universo de 671 mil habitantes e lembrou o diferencial de ser uma proposta que contemple as necessidades locais, e não algo vindo “de cima para baixo”. Ele destacou, inclusive, que a UPB (União dos Municípios da Bahia) considera oportuna esta discussão. “O que falta? Precisamos ter em mente que é uma proposta a ser construída com a participação de todos”, conclamou.
Evidenciando os tantos pontos aqui favoráveis, como universidades, policlínica, rodovias, porto e aeroporto, ele ainda mencionou o propósito de “uma Região Metropolitana com viés no turismo, com eixos modais logísticos e algo inédito: saneamento básico abrangendo toda uma bacia hidrográfica”. Além disso, a preocupação em assegurar investimentos para os municípios circunvizinhos aos 13.
Nazal, por sua vez, chamou a atenção para a relevância de não cometer erros já cometidos e trabalhar de forma técnica, esquecendo as vaidades. “Pensar no coletivo, para encontrar uma proposta que beneficie a todos”, declarou. Da mesma forma, Evangelista citou o quão valoroso é pensar na região como um todo, sem deixar de lado a cacauicultura. “É preciso ampliar a discussão com a Comissão de Agricultura do Estado, com a Câmara dos Deputados, o Governo Federal, precisamos sair dessa crise”, pontuou.
A discussão foi acompanhada por pré-candidatos a prefeito, sindicalistas, empresários, enfim, várias vozes da política e da sociedade regional. Para encerrar, podemos incluir uma fala da vereadora Magnólia, que bem traduz a tônica do movimento em questão: “Tem palavras importantes nas nossas vidas: somos, podemos, lutamos, conquistamos, queremos e avançamos”.
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