Foto: Divulgação/EBC
Uma homenagem pública prestada pelo vereador Leonel Brizola Neto (PSOL-RJ) ao ditador norte-coreano Kim Jong-Un gerou diversas reações negativas dentro de seu partido, nesta quinta-feira 12. O neto do falecido líder esquerdista Leonel Brizola apresentou, no última dia 29 de novembro, uma moção “Moção de Louvor e Reconhecimento” a Kim na Câmara Municipal da Cidade, revelada pelo jornal O Globo.
O ato foi recriminado pelo diretório municipal do PSOL no Rio, que emitiu nota afirmando não endossar a homenagem. O partido declarou que Brizola Neto promoveu uma moção individual, que “não necessita de apoio, nem votação”.
“Esta ação [de Brizola Neto] não foi construída coletivamente pela bancada e não representa a posição do partido. O líder da Coreia do Norte é acusado de inúmeras violações de direitos, dentre elas, perseguições políticas, prisões arbitrárias e restrições às liberdades de expressão e de imprensa. O PSOL reafirma seu compromisso na defesa da democracia e dos direitos humanos”, expõe a nota do diretório carioca da sigla.
Grandes lideranças do partido seguiram a mesma linha de reprovação. “Respeito muito o vereador Leonel Brizola e o trabalho importante que ele realiza no Rio. Sua homenagem ao ditador norte-coreano foi uma manifestação individual, da qual eu discordo. Me oponho a todas as ditaduras porque a democracia é para mim um princípio inegociável”, escreveu o deputado federal Marcelo Freixo, pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro em 2020. Veja
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