por Jade Coelho/BN
Depois de passar por um problema de desabastecimento da vacina pentavalente em setembro deste ano (lembre aqui), a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) voltou a receber remessas "com alguma regularidade" do imunizante que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B.
No entanto, a secretaria reconhece que os estoques que a pasta vem recebendo do Ministério da Saúde ainda não são "em quantidade suficiente para abastecimento de todas as unidades de saúde". Ainda assim, a pasta afirma que não há desabastecimento. A última remessa recebida pela Sesab foi na semana passada.
O problema de desabastecimento enfrentado neste ano pelos municípios baianos foi um reflexo da interdição de três lotes do imunizante em julho. A empresa "Biologicals E. Limited", responsável pela produção e importação das vacinas utilizadas no Brasil, de origem indiana, foi alvo de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o documento, a interdição se deu "considerando os resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto conforme evidenciado nos laudos de análise", feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Na publicação a medida ainda foi classificada como "de interesse sanitário" (entenda aqui).
Dias depois, após resultados de inspeções considerados insatisfatórios, a Anvisa determinou a suspensão da importação, distribuição e uso da vacina pentavalente produzida pelo laboratório indiano (saiba mais aqui).
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