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sábado, 7 de dezembro de 2019

Após depoimento de Joice, CPMI das Fake News investigará 'gabinete do ódio'

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
O depoimento da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) na CPMI das Fake News, no Congresso, na última quarta-feira (4), colocou o “gabinete do ódio” do Palácio do Planalto sob investigação da comissão. Segundo o Estadão, deve ser solicitado o acesso aos IPs e dados dos computadores usados por servidores na suposta organização, que está no mesmo andar do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A informação foi dada à publicação pelo presidente da comissão, o senador Angelo Coronel (PSD-BA). “Vamos pedir a quebra dos IPs para localizar as máquinas. Se por um acaso tiver requerimento, e tiver provas concretas que existe computador dentro do Palácio do Planalto que faz a divulgação, claro que pode ser quebrado. Não podemos quebrar se não tiver prova. Tendo provas, nós vamos correr atrás”, afirmou.

De acordo com o parlamentar da Bahia, o haverá investigação para apurar se há dinheiro público bancando a disseminação de notícias falsas a partir do Planalto. “Obviamente, nós vamos correr atrás para ver se é dinheiro público que está sendo investido nessa prática. Se for, nós vamos indiciar os culpados e encaminhar para o Ministério Público Federal. E que aí se puna os verdadeiros culpados”, disse.

Após o depoimento da ex-aliada do governo federal, será feita uma apuração técnicos do Ministério Público Federal (MPF), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do próprio Congresso. A partir daí, que se substancie a relatora. Vamos tentar fazer de tudo para fazer o banimento no País das fake news e dos perfis falsos. Não podemos mais permitir que as pessoas criem um perfil falso para atacar seus alvos. Temos é que fortalecer a democracia”, concluiu Coronel.

De acordo com Joice, o “gabinete do ódio” é integrado por três servidores ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho “02” do presidente – são eles os assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. Além disso, conforme a parlamentar, o assessor especial da Presidência da República Filipe Martins, também participa da rede. Ele é próximo ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho “03” do presidente da República.

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