Foto: Cristiano Mariz/Veja
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que uma eventual tentativa de volta da CPMF não passa pela Câmara “em hipótese nenhuma”. A equipe econômica defende um tributo que taxe operações financeiras, nos moldes que a CPMF, extinta em 2007, fazia.
A proposta deve estar no texto de reforma tributária a ser apresentado pelo governo nas próximas semanas. “A única certeza que eu tenho —e falo com toda liberdade, até porque o presidente da República também já falou, não fica parecendo que é um conflito meu com a equipe econômica— é que nós não vamos retomar a CPMF na Câmara em hipótese nenhuma”, disse Maia, durante participação em evento do Banco Santander, em São Paulo. “Nós comandamos o fim da CPMF, eu era o presidente nacional do DEM em 2007, o DEM comandou isso, não é na minha presidência na Câmara dos Deputados que eu vou recriar esse imposto, que é ruim, que é cumulativo, que é ruim para a sociedade.
Essa é a única certeza”, garantiu. Nesta segunda-feira, o secretário da Receita, Marcos Cintra, tem defendido a criação de um tributo sobre movimentações financeiras ou sobre pagamentos, na mesma “espécie” da CPMF. A alíquota giraria em 2% e, segundo Cintra, ajudaria na queda de um imposto de valor agregado (IVA) menor. Na sexta-feira, ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi indagado se haveria a criação de um imposto sobre movimentação financeira, e respondeu que, em relação à CPMF, que disse que era sobre o que poderia falar, não haveria a recriação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário