O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, fez críticas à força-tarefa da Lava Jato, durante entrevista publicada ontem (4) pelo jornal Correio Braziliense. Foto : Rosinei Coutinho / SCO / STF
As críticas ocorrem após mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostrarem que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Paraná, e outros integrantes do Ministério Público Federal conversaram sobre uma investigação contra ele e o presidente da Corte, Dias Toffoli, a partir de suas esposas.
Na entrevista, Mendes indica falhas em órgãos de correção, para impedir erros e abusos por parte dos integrantes da força-tarefa. “A meu ver, coisas como essas não ocorrem se o sistema tem um modelo de autoproteção e de correção. O que faltou aqui? Faltaram os órgãos correcionais. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não funcionou bem, o Conselho de Justiça Federal (CJF) não funcionou bem, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) não funcionou bem. Faltou chefia, supervisão”, disse.
Para o magistrado, os procuradores são inexperientes. “Faltou cabelo branco lá, faltou gente que tivesse noção. Se a gente olhar os fatos, é um grupo de deslumbrados”, avaliou.
Ainda segundo Mendes, condutas de integrantes da Lava-Jato evidenciam a existência de uma “Orcrim”: “Há uma organização criminosa para investigar pessoas”. (Metro1)
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