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domingo, 11 de agosto de 2019

China retira palavras “Deus, Bíblia e Cristo” de histórias clássicas infantis

Foto: Reprodução
Seguindo a sua agenda de doutrinação ideológica, o governo comunista da China está implementando mais uma forma de perseguição religiosa à fé cristã, dessa vez, mandando remover palavras que fazem referência ao cristianismo, como “Deus, Bíblia e Cristo” de histórias clássicas infantis.

Obras de Anton Chekhov, Alexandre Dumas, Victor Hugo e também de Robinson Crusoé foram adulteradas, após serem adotadas como literatura didática na China. Os livros são utilizados para oferecer conhecimento sobre cultura estrangeira, mas sem a menção de palavras que fazem alusão ao cristianismo. Com informações: Missions Etrangeres

“Quando uma estrela cai, uma alma vai estar com Deus”, diz um trecho do conto de Hans Christian Anderson, de 1845. Na versão chinesa, no entanto, ele é escrito assim: “Quando uma estrela cai, uma pessoa deixa este mundo”.

Já na descrição feita por Daniel Defoe sobre o naufrágio de Robinson Crusoé, quando ele recupera três Bíblias dos destroços da embarcação, a versão chinesa diz que ele recuperou “alguns livros”, portanto, sem mencionar a obra Sagrada para os cristãos.

Essa estratégia de doutrinação faz parte de um processo cultural conhecido como “sinicização”, que é nada mais do que uma forma de adaptação dos costumes, pensamentos e crenças consideradas “estrangeiras” ou “ilegais” aos ideais do regime chinês.

Até mesmo a Bíblia Sagrada o governo da China pretende filtrar pelo processo de sinicização, alterando doutrinas que não concorda. Isso explica a declaração feita por um pastor, ao dizer que “o estado chinês é Nabucodonosor”, por se comportar como um Estado-deus, exigindo ser adorado pela população.

“O estado chinês é Nabucodonosor, exigindo que Sadraque, Mesaque e Abednego adorem somente a ele. É Dario, exigindo o mesmo de Daniel. É Antíoco Epifânio, sacrificando um porco no Templo de Jerusalém. É César – qualquer um dos vários Césares – que requer que os cristãos escolham entre sacrificar-se a ele e ao martírio”, disse o pastor batista Mark Woods.

Para evitar que essa escalada de autoritarismo seja denunciada e combatida internacionalmente, a China tem ameaçado de prisão os cristãos que denunciam a perseguição religiosa no país.

Apesar da intensa perseguição religiosa, o cristianismo na China vem crescendo, corroborando com a perspectiva de que este poderá ser o país com o maior número de cristãos em todo mundo, já nos próximos anos, devido ao seu grande número de habitantes. Com informações: Missions Etrangeres

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