Então estava ali na TV o vampiresco Humberto Costa desempenhando o papel que sempre foi de Demósfones Torres: paladino da moral, da ética, do decoro e da justiça.
Livre há bom tempo do processo dos sanguessugas, Costa está solto por falta de provas, mas não demonstrou até hoje que é inocente.
Do alto de seu know how de réu, chupa agora o sangue do exaurido Demósfones que vai passar hoje mesmo a ter saudade do amanhã.
Sua cabeça vai rolar plenário abaixo, com todo merecimento e no seu lugar ascenderá a cabeça enfeitada e singular de Wilder de Morais aquele que foi marido de Andressa, ora mulher de Carlinhos Cachoeira seu melhor amigo na época em que ganhou uma garbosa boina de vaca.
Por ironia do destino, Wilder é de Morais, assim mesmo no plural. Ele realiza, no entanto, a façanha de ser singular sem se identificar como Moral, não consegue ser reconhecido como o Wilder de Moral.
O fato que se tira dessa versão é que o Senado é desclassificado outra vez. Recebe no lugar de um indecoroso Demósfones, um descalcificado suplente que, pelo visto, não se importa de ser titular.
E não, não é engano ortográfico. O adjetivo é descalcificado mesmo. Não fosse ele descalcificado, as saliências em sua testa já seriam protuberantes o bastante para não deixar cair a boina.
De qualquer maneira, isso é o de menos.
Tomar o drible da vaca é do jogo.
O demais é a promiscuidade.
Mas nem tão demais assim para a grande casa de tolerância nacional.
Quem já está acostumado, não estranha.
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