Carol Guibu Do UOL, no Recife
Pesquisadores das Universidades Federal e Rural de Pernambuco desenvolveram um novo tipo de curativo à base de melaço da cana-de-açúcar. O produto, que já está em fase de testes, promete revolucionar o processo de cicatrização da pele já que, além de não ser rejeitado pelo organismo, também não precisa ser trocado.
"O curativo age como se fosse aquela casquinha que se cria no ferimento. Assim que o corte cicatriza, o curativo cai, sem precisar ficar trocando", disse um dos pesquisadores do projeto, o médico José Lamartine.
De acordo com outro pesquisador, o oftalmologista Francisco Cordeiro, o polímero é resultado de uma fusão entre uma bactéria e o melaço. "Isolamos a bactéria Zooglea sp e adicionamos ao mel de engenho, que resultou nesse polímero totalmente puro e natural, nem nenhum vestígio de fármaco ou toxinas", explicou.
De acordo com outro pesquisador, o oftalmologista Francisco Cordeiro, o polímero é resultado de uma fusão entre uma bactéria e o melaço. "Isolamos a bactéria Zooglea sp e adicionamos ao mel de engenho, que resultou nesse polímero totalmente puro e natural, nem nenhum vestígio de fármaco ou toxinas", explicou.
Por ser feito com materiais orgânicos, o polímero não é rejeitado pelo corpo. Um teste realizado em 40 pacientes da unidade de urologia de um hospital de Pernambuco, foi, segundo Cordeiro, "um sucesso".
"Foram mais de dez anos de pesquisa para criar esse material biodegradável, que, além do curativo, poderá ser usado para fabricar próteses oculares, e quem sabe até substituir o silicone em alguns tipos de próteses", comemora.
O produto já foi patenteado pela equipe de médicos, químicos e farmacêuticos que trabalham no projeto. Agora, é só passar por uma análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, se aprovado, poderá ser comercializado no mercado farmacêutico.
"Foram mais de dez anos de pesquisa para criar esse material biodegradável, que, além do curativo, poderá ser usado para fabricar próteses oculares, e quem sabe até substituir o silicone em alguns tipos de próteses", comemora.
O produto já foi patenteado pela equipe de médicos, químicos e farmacêuticos que trabalham no projeto. Agora, é só passar por uma análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, se aprovado, poderá ser comercializado no mercado farmacêutico.
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