Depois de cinco anos de investigações sigilosas, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o envolvimento de mais dois deputados com o suposto esquema de compra de apoio político no governo Lula, o chamado mensalão. A um mês do julgamento, o chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel, quer apurar a suspeita de que o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) teria favorecido as operações de crédito consignado do Banco BMG na época em que presidiu o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O BMG é acusado de ter simulado empréstimos de fachada para o PT e as agências de publicidade do empresário Marcos Valério com o objetivo de abastecer o esquema ilícito de pagamento de propina. No inquérito, constam depoimentos de dois assessores de Bezerra, além de grampos telefônicos e busca e apreensão de documentos. Por meio de sua assessoria de imprensa, o parlamentar negou qualquer articulação para privilegiar a instituição. Outro parlamentar também na mira do procurador-geral é José Mentor (PT-SP). Gurgel solicitou a abertura de um inquérito independente contra o deputado “para apurar os repasses efetuados em seu benefício pelo grupo de empresas de Marcos Valério”. Informações do jornal O Estado de São Paulo.
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