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sábado, 28 de julho de 2012

ITABUNA-BA - 102 ANOS DE EMANCIPAÇÃO - 28 DE JULHO

ITABUNA - HISTÓRIA
O povoamento começou quando a região servia como principal ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista. Na região cortada pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1857, em meio à mata que então era desbravada.

O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.

O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais "Félix Sevirino de Oliveira, depois conhecido como Félix Sevirino do Amor Divino" eJosé Firmino Alves',que eram primos. Félix fundou na entrada de Itabuna a Fazenda Marimbeta, hoje existe uma rua com esse nome no bairro da Conceição, eles vieram da Chapada dos Índios, atual Cristinápolis - SE, a quem se atribui a fundação da futura cidade de Itabuna.

Em trinta anos o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.

O nome Itabuna e sua origem
Antes de sua emancipação, Itabuna era conhecida como “Tabocas”, nome que seus moradores não tinham muita simpatia e até torciam o nariz quando tinham que endereçar correspondências. Enquanto os entusiastas pelo desmembramento da antiga vila do município de Ilhéus travavam verdadeira batalhas nesse sentido, um outro nome era motivo de acaloradas discussões para denominar a futura cidade.
Uns queriam “Firmino Alves”, outros “Henrique Alves”, o impasse acirrava os ânimos dessas discussões. Os antigos moradores da vila gostariam também de dar sua parcela de colaboração e, numa demonstração de contumazes gozadores, chegaram a sugerir nomes surgidos do folclore local.
Um deles foi o de “João Culete”, um tipo popular, analfabeto, porém com a facilidade em guardar na memória todos os acontecimentos da localidade e da região. Isto fazia com que as pessoas também o chamassem de “João Sabe Tudo”. Surgiu ainda o nome de “Maria Buna”, uma pobre Lavadeira que vivia constantemente lavando roupas em cima de uma pedra sob o abrigo improvisado que ela mesma fez para fugir do sol.
Como Maria morava em um distrito chamado “Cachoeira de Itabuna” (que na verdade era denominado “ Itaúna”, porém, devido a uma colônia de estrangeiros fundada no século dezoito, que nunca conseguia pronunciar o nome correto e insistentemente chamavam-no de “Cachuêrra du Tabuna” logo assimilado pelos moradores do local) o nome “Itabuna” acabou mesmo prevalecendo.
Mas, ainda no início, sua aceitação foi motivo de divergências, porque os homens ilustres daquela época desejavam substituir “Tabocas” por um nome que tivesse algum significado na língua indígena. No de Itabuna apenas o “Ita” (pedra) tinha esta origem. O “buna” servia como eufonia, mas acabou prevalecendo “Itabuna”, o que levou o tipógrafo Pitágoras de Freitas a lançar imediatamente um jornalzinho com o título “O Itabuna”.  Confira tudo em http://www.itabuna.ba.gov.br/portal/itabuna/fotos-da-cidade

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