A Coca-Cola anunciou nesta segunda-feira que chegou ao fim a parceria que tinha com Ronaldinho Gaúcho, hoje jogador do Atlético-MG, para a exploração da sua imagem. O vínculo durou pouco menos de um ano e renderia R$ 1,5 milhão por ano ao atleta.
Assinado em novembro do ano passado, quando ainda vestia a camisa do Flamengo, o contrato com a fabricante de refrigerantes tinha duração até a Copa do Mundo de 2014, porém, foi encerrado por iniciativa da própria empresa.
Um dos motivos que teriam levado ao fim do contrato é o fato de a Pepsi, concorrente da Coca no mercado de refrigerantes, ser patrocinadora do Atlético. Na sua apresentação no time mineiro, por exemplo, o meia esta cercado de latinhas da marca. Além disso, as constantes notícias negativas sobre o jogador também pesaram.
“A Coca-Cola Brasil reconhece a trajetória e o valor do jogador Ronaldinho Gaúcho. No entanto, tendo em vista a significativa alteração das condições sob as quais foi selada a parceria, a continuidade da relação tornou-se inviável”, diz a curta nota oficial da empresa sobre o caso.
Apesar de ter sido assinado em novembro do ano passado, a empresa ainda não havia realizado nenhuma ação publicitaria com Gaúcho, mas planejava algumas peças para o ano.
Depois de ser um dos jogadores mais requisitados pelas empresas em 2006, quando chegou a ter 11 patrocinadores, o meia tem perdido espaço na mídia para as novas estrelas, como Neymar, tanto que sua passagem pelo Flamengo pode ser considerada um fracasso na renda gerada através da utilização da sua imagem.
Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, foi procurado pela reportagem, mas não retornou as ligações.
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