Caminhoneiros de todo o país estão insatisfeitos com a lei 12.619, que cria regras para a jornada de trabalho dos motoristas profissionais. Publicada em 30 de abril deste ano pelo Governo Federal, a legislação define que a categoria tenha devem 11 horas de descanso entre duas jornadas de trabalho, uma hora por dia de parada para o almoço e repouso de 30 minutos a cada quatro horas rodadas. A fiscalização será feita a partir desta segunda-feira (30) pela Polícia Rodoviária, que vai olhar o tacógrafo, instrumento já é instalado nos caminhões e que monitora a velocidade e a distância percorrida. Apesar da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários defender a lei, que traria benefícios para os trabalhadores, o movimento União Brasil Caminhoneiro, que congrega os motoristas autônomos e que procura ampliar sua representação, liderou um grande protesto. Em vários estados, caminhoneiros levaram faixas e bloquearam rodovias. As empresas de transporte também houve reclamam. No Paraná, a Federação das Transportadoras faz um alerta. "Não há dúvida que vai ter impacto direto no frete. Estudos da Associação Nacional de Logística, da ANTC, já falam em no mínimo 30% e no máximo, em algumas rotas, a 50%”, explica Sérgio Malucelli. BN
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