Como era esperado, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão neste sábado (6), após denúncias da última edição revista Veja o apontarem como suposto negociador de propina dentro das dependências da pasta. Em nota enviada à imprensa, o segundo homem do ministério, comandado pelo PMDB, afirma que repudia "as informações publicadas" de que seria "conivente com irregularidades e desvios de recursos no Ministério da Agricultura". Ortolan pontua que, apesar de conhecer o suposto lobista Júlio Fróes, que o foi apresentado como um "representante da PUC-SP", nunca participou "de reunião com este senhor". "Não desfruta de minha amizade e nem de minha confiança", argumenta. O ex-secretário se defende das acusações. “Não participei e nem compactuo com ilegalidades. Tenho 40 anos de serviço público. Jamais fui acusado de conduta irregular. Sinto-me injustiçado e ofendido pelas suspeitas levantadas na reportagem”, diz. Por fim, pede que sejam abertas investigações em todos os níveis necessários e se dispõe a esclarecimentos.
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