Pedidos de providências, moções de congratulação e de pesar estiveram na pauta da sessão remota protagonizada pelos vereadores na tarde desta quarta-feira (06), em Itabuna. O auxílio da tecnologia permite que o Legislativo prossiga com os trabalhos, respeitando o distanciamento social tão recomendado nestes tempos de pandemia do coronavírus.
Os edis Babá Cearense (PSL), Charliane Sousa (MDB), Júnior Brandão (Rede) e Robson Sá (PP) mencionaram requerimentos levados à Secretaria Municipal de Saúde, com questionamentos sobre a aplicação de recursos no enfrentamento à Covid-19. Robinho, por exemplo, reiterou sobre a indagação para uso de emendas dos correligionários dele, os deputados federais Cacá Leão e Roberto Brito. “Na audiência anterior aqui na Câmara, lembramos que os deputados autorizam que esses valores sejam usados no combate à pandemia”, frisou.
Das homenagens ao pesar
O presidente da Câmara, Ricardo Xavier (Cidadania), apresentou Voto de Louvor ao ex-presidente da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), Daniel Leão, assim como Moção de Pesar pelo falecimento do ex-servidor Genivaldo Santos Neves, ocorrido na última quinta-feira (30). Ele era garçom e prestou serviços à Casa por 28 anos.
Uma Moção de Pesar também foi oferecida por Robson Sá ao pequeno Vinícius Oliveira, que chegou a ser hospitalizado com leucemia e, uma semana após ter alta, morreu pela contaminação por coronavírus.
Na solenidade virtual, ainda prevaleceram as manifestações de alegria pela recuperação do ex-deputado estadual Augusto Castro (PSD), que luta contra a Covid-19 e recentemente deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa. O edil Manoel Júnior (PV) lembrou o quanto o então parlamentar beneficiou a saúde de Itabuna, com liberação de recursos. “Agradecemos muito pela contribuição que deu ao município”, sublinhou.
Indício de aglomeração
O edil Antônio Cavalcante (Republicanos) protocolou pedido de providência alertando para o número de carros estacionados na avenida Beira Rio e na Praça Adami – e sugerindo a proibição. Mesmo com o impedimento de parar veículos na avenida do Cinquentenário, lembrou ele, o volume notado nas vias vizinhas leva a indícios da tão inadequada aglomeração no centro da cidade. Mesmo reconhecendo e parabenizando o dever dos pares de fiscalizar, o colega Ronaldão (PL) ponderou: “muitos veículos estacionados são de funcionários que chegam nos estabelecimentos autorizados a funcionar”.