Segundo a investigação, foram impostas cláusulas restritivas à competitividade para que a licitação fosse dirigida a um grupo determinado de empreiteiras.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A Polícia Federal indiciou, na tarde de ontem (7), o ex-governador e atual deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e outras onze pessoas por corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica, por ilegalidades cometidas durante a construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
De acordo com a investigação, foram impostas cláusulas restritivas à competitividade para que a licitação fosse dirigida a um grupo determinado de empreiteiras. O relatório aponta indícios do desvio de recursos públicos mediante contratos fictícios sem prestação de serviços. O valor atualizado do prejuízo aos cofres públicos é de R$ 747 milhões, segundo a PF.
O caso vai correr na primeira instância da Justiça Estadual de Minas Gerais, porque os fatos são anteriores ao exercício do mandato parlamentar dele. Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Aécio ao STF em um outro caso, que o acusa de receber propina de R$ 65 milhões das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez para auxiliá-las em obras de usinas hidrelétricas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário