A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) mais uma vez responsabiliza a prefeitura de Salvador em dificultar a integração operacional e tarifária do metrô com o sistema de ônibus da capital. Em nota ao jornal A Tarde, a Sedur acusa a administração municipal de não estar disponível para dialogar e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) de dificultar o relacionamento com a concessionário CCR. Segundo o comunicado, a prefeitura não liberou alvará para início das obras da linha 2, o que atrasa o cronograma previsto. O titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), Fábio Mota, negou a versão do Estado. Ele alega que a Semut participou das reuniões e de uma visita técnica feita com a concessionária. “Estamos com o planejamento de integração pronto, mas constatamos que há problemas de acessibilidade dos ônibus às estações do Retiro e Acesso Norte, por exemplo. Encaminhamos relatório à concessionária e aguardamos retorno", justificou. O secretária avalia que seria necessário deslocar 300 linhas para as estações, o que causaria impacto aos passageiros e ao trânsito. Já a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), diz não haver atraso na emissão do alvará. Por se tratar de um projeto de grande porte, a Sucom afirma que foram feitas minuciosas análises técnicas, já concluídas, e que agora o projeto encontra-se na Semut. "Demanda tempo porque alguns trechos terão que ser interditados. Se a prefeitura não quisesse que o metrô funcionasse não o teria passado para o estado", completou Fábio Mota. BN
Para evitar apagões nos horários de pico, as distribuidoras podem cortar o fornecimento de energia durante as madrugadas de janeiro e fevereiro do ano que vem, de acordo com informações publicadas pela Folha de S. Paulo. A medida pode ser necessária para manter os reservatórios em nível seguro e evitar apagões nos horários de pico, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Os cortes afetariam grandes centros urbanos do sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte e Vitória. Isso no caso de as chuvas não serem suficientes para elevar os reservatórios ao nível de 30%. Atualmente, estão em 18,27%. Neste mesmo período no ano passado, estavam com 41,62% da capacidade. De acordo com a ONS, o órgão precisa preparar as hidrelétricas para operar de forma adequada durante os horários com maior demanda. Para evitar quedas inesperadas de energia, o órgão cortaria seletivamente parte do fornecimento nas madrugadas. (Terra)