A pesquisa é dos cientistas de Yale. Ao que tudo indica, o exoplaneta de baixa densidade tem sérios problemas de “pontualidade”.
Suas principais características são a pouco massa, a atmosfera riquíssima em hélio e hidrogênio. Ele está a 2,3 mil anos-luz de distância de nós e foi batizado de PH3c.
Ele foi descoberto graças à parceria com o Planet Hunter – uma rede de colaboradores onde qualquer astrônomo amador ou entusiasta pode ajudar os pesquisadores a encontrar “novos mundos”.
Mais de 300 mil participantes ajudaram nos estudos que foi encabeçado pelas Universidades de Yale e Oxford. Os dados foram colhidos pelo telescópio espacial Kepler e, até o momento, mais de 60 exoplanetas encontrados em conjunto estão sendo analisados.
PH3c, segundo Anthony Wood, possui problemas significativos de pontualidade. Isso ocorre, basicamente, pelo período orbital ser muito inconsistente. Essa variação é provocada por uma grande influência da gravidade de outros planetas que estão no mesmo sistema que ele, o que impediu o astro de ser encontrado por técnicas convencionais da astronomia.
Apesar do fato, isso não é nenhuma bizarrice cósmica. A própria Terra é afetada pela gravidade de planetas como Marte e Júpiter, o que distorce levemente o período orbital do nosso planeta em aproximadamente 1 segundo em cada órbita que faz em torno do Sol.
Mas, ao contrário do que ocorre na Terra, que é algo muito sutil, PH3c sofre muito com as fortes influências, deixando seu período orbital com diferença de 10,5 horas a cada 10 órbitas. Fonte: Gizmag Foto: Divulgação
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