A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) mais uma vez responsabiliza a prefeitura de Salvador em dificultar a integração operacional e tarifária do metrô com o sistema de ônibus da capital. Em nota ao jornal A Tarde, a Sedur acusa a administração municipal de não estar disponível para dialogar e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) de dificultar o relacionamento com a concessionário CCR. Segundo o comunicado, a prefeitura não liberou alvará para início das obras da linha 2, o que atrasa o cronograma previsto. O titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), Fábio Mota, negou a versão do Estado. Ele alega que a Semut participou das reuniões e de uma visita técnica feita com a concessionária. “Estamos com o planejamento de integração pronto, mas constatamos que há problemas de acessibilidade dos ônibus às estações do Retiro e Acesso Norte, por exemplo. Encaminhamos relatório à concessionária e aguardamos retorno", justificou. O secretária avalia que seria necessário deslocar 300 linhas para as estações, o que causaria impacto aos passageiros e ao trânsito. Já a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), diz não haver atraso na emissão do alvará. Por se tratar de um projeto de grande porte, a Sucom afirma que foram feitas minuciosas análises técnicas, já concluídas, e que agora o projeto encontra-se na Semut. "Demanda tempo porque alguns trechos terão que ser interditados. Se a prefeitura não quisesse que o metrô funcionasse não o teria passado para o estado", completou Fábio Mota. BN
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