Na página social de uma amiga de infância li algo que me chamou a atenção: "Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome dado, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram".
Logo me lembrei de como os jovens de minha época sempre foram apaixonados, mas também de como os objetos das paixões variaram muito durante nossas vidas. Eles podiam ser por esportes, times, carros, motos, mulheres, ou qualquer outra que tenhamos vivido.
Os jovens das cidades do interior sempre tiveram opções diferentes e em maior quantidade daqueles nascidos nas capitais. Além dos esportes praticados por ambos, estes também realizavam, nas fazendas, montarias em bezerros para que, na época das exposições de gado, pudessem montar nos "torneios dos cabeludos" - uma categoria distinta da dos peões profissionais, destinada aos filhos dos produtores -, e assim "fazer bonito" diante das meninas.