O Chefe-mor da quadrilha, Luiz Inácio Lula da Silva, faltou nos bancos dos réus do STF para compor a escória petista que arquitetou o mais sofisticado esquema de corrupção política no País. Mas Marcos Valério ainda vai levar Lula para a cadeia.
De um claudicante STF, composto por alguns ministros petistas, não se poderia esperar uma vitória da ética e da moralidade, mandando logo para o xilindró velhacos como José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e João Paulo Cunha.
Causa nojo ao país ver políticos petistas deslavadamente defender corruptos que usaram dinheiro público para corromper o Parlamento nacional. Enquanto isso, milhões de brasileiros descamisados não têm escolas, serviços médicos de qualidade, moram em lugares onde o esgoto ainda corre a céu aberto, porque o dinheiro da nação vai forrar o bolso, as cuecas e outras vergonhas de políticos mequetrefes safados. Mas o senador José Pimentel (PT-CE) e outros petralhas não enxergam nada de anormal e têm a cara de pau de vir defender o comportamento (suspeito) do STF, que, atendendo a chicanas jurídicas, não teve a coragem de imediatamente condenar à prisão canastrões políticos que enxovalharam o Congresso Nacional. Respeitam-se, entretanto, os ministros – Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello -, que tiveram firmeza de sustentar a condenação até o fim.
O PT ao elogiar a atitude do ministro Celso de Mello, que prestou na data de hoje (18) um desserviço à Justiça brasileira, se esquece de que o decano do STF chamou os mensaleiros de “sociedade de delinquentes”. Ora, se é uma sociedade de delinquentes, caberia a ele não dar sobrevida a nenhum delinquente, já que estava em jogo o julgamento de crimes praticados por uma sofisticada quadrilha que usou de todos os artifícios possíveis para enganar a nação.
Celso de Mello disse que nunca, em 44 anos de atuação na área jurídica, viu tão caracterizada uma quadrilha quanto neste caso. Comparou a quadrilha do mensalão às quadrilhas que atuam no Rio e ao PCC paulista. “Conspiradores à sombra do Estado, quebrando a tranquilidade da ordem e segurança”. O decano disse que via nesse processo “homens que desconhecem a República, que vilipendiaram o estado democrático de direito e desonraram o espírito republicano. Mais do que práticas criminosas, identifico no comportamento desses réus, notadamente, grave atentado à ordem democrática”.
Mas lamentavelmente o decano preferiu se utilizar da tecnilidade para coroar a impunidade de uma quadrilha, a qual, segundo afirmação do ex-presidente do tribunal Ayres Britto, tinha como objetivo utilizar recursos públicos para subornar parlamentares para “garantir a perpetuação do projeto de poder do partido”. O país não tem jeito. Corrompe-se até o Judiciário, com a indicação de ministros petistas para advogar em defesa dos réus. O falecido senador amazonense Jefferson Peres chamou a atenção do país sobre o perigo da mexicanização brasileira pelo PT, e ele tinha razão.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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