"É cada vez mais e mais um problema", disse Akifumi Sekine, porta-voz do Ministério, ao jornal inglês The Daily Telegraph. Ela prosseguiu, afirmando que nas escolas japonesas existem cerca de 520.000 crianças comprometidas, mas que esse número cresce a cada dia, pois ainda não foi possível resolver o problema.
O Ministério já solicitou verbas para programas de imersão na realidade, com o objetivo de afastar os jovens de seus computadores, smartphones e aparelhos de jogo. "Queremos tirá-los do mundo virtual e encorajá-los a manter comunicações reais com outros jovens e adultos", explicou Sekine.
O Ministério pensa em locais ao ar livre onde não haja conexão com a Internet. Neles os mais jovens poderiam participar de esportes e jogos aconselhados por psiquiatras e psicoterapeutas para que a retomada de contato com a realidade não seja traumática.
O vício da Internet vem provocando em crescente número de crianças japonesas todo tipo de desordens, tais como distúrbios de sono e alimentação. Nos casos mais extremos, podem ser constatadas síndromes de depressão e tromboses arteriais associadas às posições fixas diante dos monitores.
Essa obsessão pela vida online prejudica também o rendimento escolar.
( * ) Luis Dufaur é escritor e colaborador da ABIM
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