O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), José Aparecido Jacovós, e o adjunto, Gustavo Dante da Silva, confirmaram no início da manhã desta quinta-feira (19) que José Adriano da Silva Neto, 23, que confessou o assassinato Ana Paula Alves Pires, 17, e o comparsa Fabiano Lima de Souza, 22, foram encontrados mortos em uma cela do setor de custódia provisória. Os dois teriam se enforcado. Uma equipe do Instituto de Criminalística está no local. A moça estava no oitavo mês de gestação. José Adriano era casado, pai de duas filhas menores e revelou que para matar a adolescente que ele tinha engravidado contou com a ajuda do amigo Fabiano Lima de Souza.
"O Fabiano dirigiu o carro e eu matei ela enforcada. Depois jogamos o corpo no mato e ele teve a ideia de usar uma toca para encharcar com combustível e atear fogo no corpo. Sou casado e tenho dua filhas e agora não sei como vou olhar para elas e para a minha esposa. A Ana engravidou e ficava me ameaçando de que iria tirar tudo de mim. Perdi e cabeça e estou muito arrependido", disse José Adriano. Ele acrescentou que inicialmente o plano era jogar o corpo da menor no Rio Bom, mas a água estava baixa. Depois os criminosos pensaram em enterrar o cadáver da adolescente, mas a terra estava muito dura para escavar. A polícia apreendeu até ferramenta que seria usada na escavação. José Adriano e Fabiano foram trazidos para a a unidade carcerária de Apucarana.Carlão Maringá
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