Correndo o risco de quebrar a tradição mantida desde que a cidade de Camacã deixou de realizar um grande arraiá junino, para distribuir a programação do mês do forró entre os distritos e povoados, Neste ano de 2013, a população dessas localidades que recebem atrações artísticas custeadas pela prefeitura, pode ficar sem animação forrozeira, se depender totalmente da administração.
Segundo a prefeita Ângela Castro, em entrevista ao Miolo Baiano, a prefeitura não tem condições de arcar com os gastos para bancar as festas de Jacareci e demais comunidades que pertencem ao município.
Apesar de não dispor de verba, Ângela não descarta por completo a chance de receber um incentivo extra. Segundo ela mesma, a administração pediu patrocínio da Bahiatursa e à Petrobras, no primeiro caso, já foi negado e agora aguarda a resposta da estatal, que deve sair somente por volta do dia 25 de maio. Somente após esta data é que ela vai falar oficialmente das reais condições.
“Tô com dificuldade e espero ter ajuda. Se tiver, faremos. Ainda que seja projetos menores, mas faremos algo pra contemplar todas as comunidades”.
Ainda de acordo com a prefeita, na impossibilidade de assumir tal compromisso com o povo, para não deixar de cumprir com outras prioridades da administração. Ela não terá outra opção, senão deixar por conta das lideranças comunitárias de cada localidade para utilizarem de alternativas para não deixar passar em brancos as festas dos santos forrozeiros.
Uma dessas possibilidades é que os vereadores utilizem dos recursos próprios para dar apoio na realização de festas em seus redutos eleitorais.
CÂMARA DE VEREADORES - Também nesta quarta-feira (15), o blog falou com a Vereadora Professora Daí, presidente da Câmara de Vereadores, para saber se há alguma iniciativa da casa de leis, em favor de não deixar os distritos perderem a oportunidade de lucrar por ocasião da realização dos arraiás.
“Não tem condição de discutir nada de verba extra ao orçamento este ano.” Foi a resposta da vereadora ao questionamento do blogueiro, sobre a possibilidade de os vereadores votarem uma verba extra para a prefeitura aplicar nas festas.
Segundo a presidente, até o momento, a câmara não votou nenhum orçamento para essa finalidade e não tem condições, em virtude do aumento das despesas da câmara neste ano, com o aumento do número de vereadores que foi de 9 para 13 edis, mais as despesas dos salários dos mesmos, que obteve um aumento e foi de um pouco mais de R$ 3.200,00, para cerca de 6 mil e uns quebrados.
“A não ser que os vereadores se proponham a fazer doações e patrocínios com recursos próprios”. Concluiu a vereadora.
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