Presidente da Casa afirmou que “a Câmara não se curvará a esse tipo de conduta”; deputado do Psol foi retirado à força pela Polícia Legislativa
Jessica Cardoso - SBT News
O presidente da Câmara, Hugo Motta | Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (9) que tomou as medidas necessárias para proteger o Parlamento após o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) ocupar a cadeira da Presidência em protesto contra seu processo de cassação.
“A Câmara não se curvará a esse tipo de conduta, nem hoje, nem nunca. A minha obrigação como presidente desta Casa é proteger o Parlamento. E foi isso que fiz ao seguir rigorosamente os protocolos de segurança e o Regimento Interno”, declarou em pronunciamento no plenário.
Ele citou ainda o Ato da Mesa nº 145, que prevê a suspensão do acesso a áreas da Câmara por motivos de segurança.
A ação de Glauber Braga levou ao esvaziamento do plenário e à retirada de jornalistas por ordem da direção da Casa. O deputado foi removido à força pela Polícia Legislativa após se recusar a deixar o posto.
Ao criticar a atitude de Braga, Motta disse que nenhum parlamentar está autorizado a transformar a cadeira da presidência “em instrumento de intimidação, espetáculo ou desordem”. Segundo ele, “deputado pode muito, mas não pode tudo”, e democracia não se sustenta “quando o resultado só vale para quem vence”.
“Hoje ficou claro que quem tentou humilhar o Legislativo humilhou a si mesmo. Quem tentou fechar portas ao diálogo escancarou a própria intolerância. E quem tentou afrontar a Câmara encontrou uma instituição firme, serena e inegociável”, disse.
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