O Projeto de Lei que prevê a internação compulsória de usuários de drogas foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (10). O substitutivo da senadora Ana Amélia (PP-RS), também aceito, se compromete em ampliar a discussão para Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Suplicy (PT-SP) não votaram por considerar que o tema ainda possui pontos polêmicos. A matéria ainda será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, se aprovada, segue para Câmara dos Deputados. O projeto de lei original institui a pena privativa de liberdade, mas que poderia ser substituída por tratamento especializado, a depender da decisão judicial feita após a emissão do laudo de comissão multidisciplinar, que será formada por profissionais de saúde com experiência em tratamento de dependentes. Para a senadora gaúcha, o texto é “policialesco” e trata o assunto como questão de segurança pública, enquanto o aspecto da saúde deveria ser priorizado. Para o senador André Santoro (PTB-RR), a flexibilização beneficia o traficante, que segundo ele seria o viciado de hoje. Já o senador Humberto Costa (PT-PE), defende uma análise caso a caso. “Temos um problema conceitual de diferenciar usuário e dependente. Propor a internação compulsória para alguém que, em sendo usuário, não se sente desconfortável com essa condição, seria uma imposição da sociedade”, explica. Informações Agência Senado.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) instituiu o dia 11 de abril como a data de comemoração do Dia do Infectologista.
A criação de uma data em homenagem aos médicos da especialidade atende decisão da Assembleia Geral da SBI realizada em novembro de 2005 durante o XIV Congresso Brasileiro de Infectologia, referendada posteriormente na reunião do Conselho Deliberativo da Sociedade ocorrida em janeiro de 2006, em São Paulo.
Este dia foi escolhido por se tratar da data de nascimento do Dr. Emílio Ribas, renomado e ilustre médico atuante no campo das doenças infecciosas, constituindo-se assim, no país, um dos pioneiros da Infectologia.
Na atualidade, a Infectologia ocupa enorme papel no contexto da Medicina, cabendo aos seus especialistas, ações individuais e coletivas que redundam em benefícios palpáveis a grande parte da comunidade na qual atuam.
O Infectologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes acometidos por doenças infecciosas. Este especialista atua basicamente em 4 grandes áreas clínicas: a) Diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias; b) Imunizações (Vacinação); c) Aconselhamento na Prescrição de Antimicrobianos (Uso correto de antibióticos); d) Controle de Infecção Hospitalar. Fonte: SBI / HUSF
A 11 de abril comemora-se o Dia Mundial da Doença de Parkinson, pois esta é a data de nascimento de James Parkinson, o médico que identificou e descreveu, pela primeira vez, os sintomas da doença.
O mal de Parkinson é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso. Ela interfere diretamente na coordenação motora dos portadores, dificultando a execução das suas atividades cotidianas até gerar a privação total dos movimentos dessas pessoas.
A doença de Parkinson é uma perturbação degenerativa e lentamente progressiva do sistema nervoso que apresenta várias características particulares: tremor em repouso, lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular.
Os sintomas iniciais da doença são dores, fadiga e depressão e nos estágios mais avançados, o Parkinson se manifesta através de tremores e rigidez muscular. Suas causas ainda não são conhecidas, mas acredita-se que lesões ou o mau funcionamento de uma determinada região do cérebro podem ser os principais causadores da doença. Essa região, chamada núcleo de base, concentra as células produtoras de dopamina, substância que comanda a atividade muscular.
O tratamento para a Doença de Parkinson só foi descoberto nos anos 60, quando a região cerebral em questão e os processos de perda neuronal foram identificados. Os remédios e procedimentos cirúrgicos usados no tratamento são apenas paliativos e se concentram na atenuação dos sintomas motores, mas não são capazes de conter o avanço da doença. A cura para o mal de Parkinson continua desconhecida. Mais em Fonte: UFSC / World Parkinson’s Day