O cenário epidemiológico no estado apresentava em relatório do último dia 17 de janeiro, o registro de 110 cidades, enquadradas nesta condição. Agora são 56.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
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Um dado no balanço da Sesab, contudo, é visto como animador. Em 14 dias, houve uma queda significativa no número de municípios considerados em situação de epidemia.
O cenário epidemiológico no estado apresentava em relatório do último dia 17 de janeiro, o registro de 110 cidades, enquadradas nesta condição. Nesta segunda-feira, 14 dias depois, o número baixou para 56, uma queda de 51%.
SOBRE A DOENÇA
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.
Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.
No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, sendo assim caracterizados:Dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
Vômitos persistentes;
Acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
Hipotensão postural e/ou lipotímia;
Letargia e/ou irritabilidade;
Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm;
Sangramento de mucosa; e
Aumento progressivo do hematócrito.
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