Pesquisa do Ministério da Saúde, por outro lado, aponta que obesidade atinge 20,3%, o maior percentual no período.
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
O Ministério da Saúde apresentou o resultado de uma pesquisa feita por telefone sobre doenças crônicas e fatores de risco da população brasileira diante da crise do novo coronavírus no país. Segundo a Agência Brasil, o Vigitel 2019 constatou que a enfermidade mais comum é a hipertensão arterial, presente em 24,5% dos entrevistados.
O dado, entretanto, mostra que o índice vem se mantendo estável desde 2006. Nas pessoas com 65 anos ou mais, este diagnóstico chegou a 59,3% das pessoas.
A obesidade atingiu o maior percentual em 14 anos, de 20,3%. Em 2006, ele era de 11,8%. A faixa com maior prevalência desta condição foi de entre 45 e 54 anos (24,5%).
Já o tabagismo caiu neste mesmo período. Esse fator de risco saiu de 14,1% em 2006 para 9,8% em 2019, uma queda de 37,6% no período. Na faixa dos 45 aos 54 anos, o percentual atingiu seu maior patamar: 52%.
A diabetes foi identificada em 7,4% dos ouvidos. Em 2006, o índice era 5,5%, um aumento de 35% no período. A prevalência foi maior nas pessoas com 65 anos ou mais (23%) e na população de menor escolaridade (0 a 8 anos de estudo) (14,8%).
Vigitel Covid-19
A Vigitel sobre a Covid-19 entrevistou duas mil pessoas entre 25 de abril e 5 de maio. Destas, 87,1% relataram ter saído de casa pelo menos uma semana. O índice foi maior no Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89,6%) do que no Norte e Nordeste (82,3%). No recorte por idade, a prática foi mais comum entre faixas etárias abaixo de 50 anos (89,5%) do que acima desta idade (82,6%).