Parte da corporação vê tentativa de ‘blindagem’ de Sergio Moro, após fala de Lula, e avalia que medida expõe uma investigação ainda em curso
Foto: Reprodução / Redes sociais
O alto escalão da Polícia Federal (PF) se irritou com a decisão da juíza Gabriela Hardt, que levantou sigilo de documentos da ação que mira integrantes do PCC que planejavam ataques a servidores e autoridades, dentre elas o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A informação é da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.
Titular da 9ª Vara Federal de Curitiba e próxima do ex-juiz, Hardt derrubou o sigilo das ordens de prisão e busca dos investigados após declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse desconfiar de “armação” de Moro.
Em contato com a coluna, fontes da PF afirmam que a medida tomada pela juíza expõe a investigação que ainda está em curso e as técnicas da Polícia Federal em um tema sensível como o combate ao crime organizado.
Ainda segundo a coluna, parte da corporação vê a ação de Gabriela Hardt como uma tentativa de “blindar” Sergio Moro, após a fala de Lula. A magistrada foi a juíza substituta do senador em processos da Lava-Jato que tramitam no Paraná, incluindo o que condenou o petista a 12 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia.
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