Informações dão conta de que há dezenas de logins e senhas de servidores do CNJ disponíveis na deep web e no Telegram
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ataque a Alexandre de Moraes no sistema do Conselho Nacional de Justiça pode ter sido feito com senha disponível na web. Informações dão conta de que há dezenas de logins e senhas de servidores do CNJ disponíveis na deep web e no Telegram, o que abre margem para a investigação achar que uma pessoa alheia aos quadros do CNJ tenha cometido o crime.
Em alguns casos, de acordo com a coluna de Paulo Cappelli, do Metropóles, os logins estão acompanhados até mesmo dos CPFs dos respectivos usuários. Isso abre o leque da investigação tocada pela Polícia Federal para identificar o autor da invasão ao sistema. É provável que uma pessoa alheia aos quadros do CNJ tenha cometido o crime. Até mesmo um falso mandado de prisão contra Moraes foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
“Essas senhas são divulgadas em fóruns, redes sociais e na deep web. Pessoas mal-intencionadas se utilizam de técnicas de hackeamento para roubar dados de instituições públicas ou privadas”, relata Filipe Soares, fundador da Hárpia, de inteligência cibernética.
“Com o teletrabalho, no qual o empregado usa o computador de casa, essa prática ficou mais frequente”, completou Soares, que mapeou senhas de servidores do CNJ. Como a coluna mostrou em janeiro, a invasão ao sistema do CNJ gerou um falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. No documento, o magistrado se criticava e determinava a própria prisão.
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